Foram divulgados, na última sexta-feira, 22, os nomes dos 464 participantes da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá início na próxima semana, no dia 4 de outubro, em Roma. Além do Papa Francisco, serão 364 membros e outros 100 convidados, entre assistentes, especialistas, facilitadores e colaboradores da Secretaria Geral do Sínodo.
Entre os bispos do Brasil, foi confirmado o nome do arcebispo de Brasília (DF), cardeal Paulo Cezar Costa, que completará o número de delegados brasileiros após o falecimento de dom Geraldo Lyrio Rocha.
São os delegados brasileiros:
– Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
– Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP)
– Cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus (AM)
– Dom Dirceu de Oliveira Medeiros, bispo de Camaçari (BA)
– Cardeal Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília (DF)
Outros brasileiros no Sínodo
– Cardeal Sergio da Rocha, como membro do Conselho Ordinário;
– Cardeal João Braz de Aviz, como prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vita Apostólica
– Padre Adelson Araújo dos Santos, entre os especialistas e facilitadores;
– Padre Agenor Brighenti, entre os especialistas e facilitadores;
– Padre Miguel de Oliveira Martins Filho, entre os especialistas e facilitadores;
– Dom Jaime Spengler, pela presidência do Conselho Episcopal Latino Americano e Caribenho (Celam)
– Maria Cristina dos Anjos da Conceição, entre os participantes da Assembleia Continental
– Sônia Gomes de Oliveira, entre os participantes da Assembleia Continental
A lista completa e definitiva dos participantes está disponível no site da Secretaria Geral do Sínodo. O destaque na divulgação foi para as 54 mulheres eleitoras que farão parte do Sínodo e também para a presença de dois bispos chineses, propostos pela Igreja local “de acordo com as autoridades” e nomeados pelo Papa Francisco.
Foi divulgada também a agenda do Sínodo, que se estenderá de 4 a 29 de outubro. Antes disso, porém, na noite do dia 30 de setembro, após a vigília ecumênica “Juntos”, os participantes irão iniciar um retiro espiritual, que se estende até o dia 3 de outubro, em Sacrofano. A abertura oficial será com a missa presidida pelo Papa Francisco no dia 4 de outubro. Ainda estão previstas uma peregrinação, no dia 12; a oração “Juntos pelos migrantes e refugiados, no dia 19; e a recitação do terço nos Jardins Vaticanos, no dia 25 de outubro.
Módulos e reflexões
O desenvolvimento da assembleia está articulado em cinco módulos: os quatro primeiros sobre as diferentes partes do Instrumentum laboris e a “sessão de conclusão para discutir e aperfeiçoar o relatório e a síntese” explica o secretário especial da assembleia, padre Giacomo Costa. Nas sessões dos Círculos menores, “os grupos trabalharão em profundidade”, completa.
A ideia do Papa, segundo apresentação da Secretaria do Sínodo, é que não sejam apresentadas à assembleia “vozes individuais que se opõem umas às outras”, mas o convite é “passar, do que cada um, em sua oração e reflexão foi capaz de elaborar, para um tecido comum e para a possibilidade efetiva de um confronto”.
O jesuíta Costa explicou que haverá 35 grupos de 11 pessoas e um facilitador: quatorze serão em inglês, sete em espanhol, cinco em francês, oito em italiano e um em português. Metade da assembleia escolheu o inglês como primeiro idioma e o italiano como segundo.
Fonte: CNBB com informações do Vatican News